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Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010

A "Vamos mergulhar na música!" está a acabar. É já amanhã o último dia!

 

Caboz, Berlengas
Foto rosto da VMM, gentilmente cedida por de Luís Quinta

 

É já amanhã o último dia da campanha "Vamos mergulhar na música!", Tributo a Cousteau.

 

Esta campanha é uma iniciativa anual do Projecto No Reino do Dragão, sendo dinamizada pelo Coro Infanto-Juvenil Estrelas-do-Mar, Embaixadores dos oceanos. Em Junho comemorou-se o centenário do nascimento do Comandante Jacques-Yves Cousteau, a maior figura de proa dos amantes dos oceanos. Sendo o Coro membro da The Cousteau Society não poderia deixar de comemorar esta data, dedicando-lhe a campanha.

 

O Tributo que fazemos a Cousteau é, seguramente!, o que ele mais gostaria: levar as pessoas a conhecer os oceanos. Colocar as crianças como actores principais na defesa dos mares. "As pessoas protegem o que amam!"TCS dizia e por isso "É preciso agir, já!"TCS.

O Tributo que lhe dedicamos é tudo isto em forma de presente para o futuro: o programa CORIS.

 

 

O Programa CORIS tem como objectivo dar a conhecer os oceanos - em particular os mares portugueses - e mostrar a riqueza e importância da sua  biodiversidade para o equilíbrio do planeta e, por conseguinte, da humanidade. Propõe-se destacar não só os mares com as suas inúmeras espécies e ecosistemas, mas também a presença portuguesa, ao longo da história até ao presente, e a sua importância para a história da humanidade.

 

O Programa CORIS é lançado no dia 1 de Outubro, último dia da VMM, nas escolas e, para o público geral, na próxima semana, com uma acção especial. A informação está disponível no blogue do coro e em: //programacoris.blogs.sapo.pt.

 

 

Anémona-jóia, Arquipélago das Berlengas

Foto: Luís Quinta

 

Por fim, o princípio: queremos sensibilizar os portugueses para a importância do MAR português, dos seus homens do mar e de todas as potencialidades que ele encerra enquanto um dos motores de desenvolvimento estratégico nacional.

O MAR Português abre, neste momento, uma imensidadão de oportunidades. Com a sua extensa área - que poderá em breve fazer crescer o país cerca de 20 vezes, assim sejam atentidas as pretenções nacionais de extensão da plataforma continental - dá aos portugueses a hipótese de um papel principal no teatro de operações internacional.

Cabe aos portugueses ocuparem esse mar: na área profissional e na área de lazer.

 

O Projecto No Reino do Dragão trabalha toda a temática OCEANOS, através do Programa CORIS.

Para além disso os vários grupos de actividades que terá estarão também envolvidos nesta temática:

 

Academia do Dragão

>CENTRO DESPORTIVO: Pata-roxa, jovens mergulhadores; Os Lobatos, jovens velejadores.

>CENTRO DE ARTES: Coro Infanto-Juvenil Estrelas-do-Mar; teatro infantil Os Airinhos; dança infantil As pequenas Sereias; grupo de Marimba!

ESPAÇO LUÍS QUINTA: Risco-Azul, desenho; grupo de fotografia da natureza.

 

O "Coro Infanto-Juvenil Estrelas-do-Mar, Embaixadores dos oceanos" terá um papel de destaque e por isso o "Festival Vamos mergulhar na música!" será dinamizado por eles. O seu papel na defesa dos oceanos será a nível nacional e internacional, estando por isso, na sua qualidade de "Embaixadores dos Oceanos", ao dispôr de entidades de referência como é o caso da C.M.Peniche, Aporvela, EMAM e EMEPC.

 

O Projecto NRD trabalha em sintonia com entidades ligadas ao mar, como é o caso de:

-Câmara Municipal de Peniche

- Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche

- EMEPC, Estrutura de Missão de Extenção da Plataforma Continental

- EMAM, Estrutura de Missão dos Assuntos do Mar (Concurso Nacional "Kit-do-Mar")

- Agência Cascais-Atlântico

-Aporvela

 

Aos milhares de visitantes que nos acompanharam no blogue do coro, da VMM (ambos com mais de 2500 visitas/página) e no facebook, a todos os apoiantes, o nosso muito obrigado e até para o ano!

 

============================================================

Saber +

Projecto No Reino do Dragão: //noreinododragao.blogs.sapo.pt

Coro: //coroestrelas-do-mar.blogs.sapo.pt

VMM: //vamosmergulahrnamusica.blogs.sapo.pt

Programa CORIS: //programacoris.blogs.sapo.pt

 

CMP: www.cm-peniche.pt

ESTM: www.estm.ipleiria.pt

EMAM-Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar: www.emam.com.pt

EMEPC- Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental: www.emepc.pt

Agência Cascais-Atlântico: www.cascaisatlantico.org

Aporvela: www.aporvela.pt

 

publicado por APCUNHA às 15:18
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Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010

8 de Outubro-Hastear a bandeira nacional pelo Francisco Lobato

Foto: João Ferrnad JFF / Francisco Lobato Sailing Team

 

No dia 8 de Outubro o Francisco Lobato estará a competir na prova de vela oceânica La Cap Istambul - na ultima etapa! (Didim->Bozcaada)- e fará também 26 anos de idade.

 

Apesar de muito jovem o Francisco é um dos grandes valores do desporto nacional e tem levado a vela ao mais alto nível. Na verdade levou-a onde nenhum português jamais esteve,  por falta de talento, técnica ou meios. Aterrou na vela oceânica em solitário, ou seja, é um velejador que navega sozinho num tipo de barco considerado o F1 da vela. 

 

Os sacrifícios, o esforço, a formação são ao mais alto nível, lá num patamar onde só os excepcionais conseguem estar e onde os erros se pagam terrivelmente caro. 

 

Ao contrário de muitos outros desportistas, o Francisco pode errar, as coisas podem correr-lhe menos bem, mas nunca, NUNCA mesmo, nos desilude ou deixa de dar a sua melhor prestação. Ele dá tudo o que tem, sem medos, e por isso consegue estar sempre entre os melhores e raramente falha quanto é preciso vencer. 

 

Por toda a sua brilhante carreira, pela sua fenomenal prestação na vela oceânica, na qual ele é um novato, no dia 8 de Outubro, no seu aniversário, vamos hastear a bandeira nacional. Por ele, por nós, que precisamos de valores seguros que nos orgulhem como o Francisco!

 

Visitem o seu sítio internet e acompanhem a prova em:

www.franciscolobato.com 

http://www.capistanbul.com/fr/

 

A "Vamos mergulhar na música!" (//vamosmergulharnamusica.blogs.sapo.pt) prestou uma pequena homenagem ao Francisco Lobato: foi inserida uma imagem sua, a bordo do seu novo barco o ROFF/Tempo-Team, no autocarro da Rodotejo 4068, que faz a carreira rápida Peniche-Lisboa.

 

No dia 1 de Outubro, último dia da VMM será oferecido aos passageiros desta carreira a folha informativa sobre o Francisco e o convite para os passageiros hastarem a bandeira nacional.

 

Foto: Colorbus

publicado por APCUNHA às 12:01
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Quinta-feira, 23 de Setembro de 2010

Foto de Maria Lopes finalista! Cat.: "Trainees having fun"- Regatas Tall Ship- EM VOTAÇÃO!!

 

 

Bom dia!

 

Aqueles que têm seguido as notícias que temos dados sobre os grandes veleiros, os Tall Ships, que se organizam em regatas da The Sail Training International, tiveram oportunidade de saber, seguindo a Aporvela, ou o nosso Boletim "Grandes Veleiros" a participação portuguesa a bordo do veleiro holandês "Wyld Swan".

 

Após o término das regatas do verão de 2010, está agora a decorrer uma competição fotográfica para eleger as melhores fotografias nas seguintes categorias:

- "Trainees having fun" -Tripulação/aprendizes a divertirem-se

- "Trainees working on the deck" -Tripulação trabalhando no convés

- "Under Sail" - Debaixo das velas

 

Temos o grande prazer de notíciar que a Maria Lopes é uma das três fotos finalistas na categoria "Trainees having fun".

Nestas provas participam milhars de jovens por isso é um grande feito da Maria chegar à final!

Por isso pedimos a vossa ajuda! É preciso votar!

Têm de se registar na página da The Sailing International, logo no início.

 

Aqui fica o link da foto:

http://www.sailtraininginternational.org/events/2010-sail-training-international-events/photographic-competition/shortlist?showty=true

 

Boletim Grandes Veleiros:

https://docs.google.com/fileview?id=0B6w90kGlN_tSMTEzYWI3NGMtYjU2ZS00ZjI3LWFhYmEtMjgwMmMyMDdhZDc1&hl=en&authkey=CJz8hNUP

 

Sítio da Aporvela:

www.aporvela.pt

publicado por APCUNHA às 10:55
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Terça-feira, 14 de Setembro de 2010

Up Magazine- Revista a bordo...da rápida Peniche-Lisboa "Francisco Lobato"

Andávamos todos com a cabeça nas núvens por causa do Francisco...

agora é oficial!

 

A Revista "Up-Magazine", revista de bordo da TAP publicou o artigo "O menino e o mar" sobre Francisco Lobato.

Sendo esta uma revista com cerca de 1 milhão de leitores - por mês!- e particularmente bem feita, o que lhe tem valido bons prémios, não quisemos deixar de a partilhar com os passageiros da carreira rápida Peniche-Lisboa, decorada com uma imagem de Francisco Lobato, a bordo da sua embarcação ROFF/Tempo-Team, que lhe permite competir na vela oceânica a solo.

 

Assim dentro de um, dois dias, os passageiros receberão 10 cópias da revista e ainda lápis da VMM e cd's com cópia de todos os boletins publicados até à data.

 

Bem-vindos a bordo!

 

Nota: Obrigada à Up-Magazine pelas revistas e à Rodotejo pela ajuda na distribuição.

Quem quiser ver o "making-of"/como se fez a capa da revista vejam em:

www.upmagazine-tap.com

 

publicado por APCUNHA às 14:50
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Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010

Arte...de viajar!

 

Neste verão a "Vamos mergulhar na música!" foi-se espanhando um pouco por todo o lado.

Um desses locais foi a agência de viagens "Arte de Viajar", em Peniche.

 

Também os clientes desta agência foram sensibilizados para os mares portugueses.

Está exposto na parede a fotografia de Luís Quinta de um cachalote (Physeter macrocephalus)/Açores.

Esta é uma cópia da imagem que está colocada na rápida Peniche-Lisboa.

 

Ainda este mês esta fotografia rumará em direcção ao Peniche Hostel, onde ficará exposta para que os seus hóspedes a possam contemplar, e será substituida pela imagem do cavalo-marinho, também a circular num autocarro.

 

Os clientes receberam informação e lápis como lembranças.

 

 

Aqui ficam as fotos, feitas pelo Hugo Belém, a quem agradecemos a cedência.

Têm uns reflexos...é o que se arranjou. Até calha bem. Vejam com atenção está lá o staff! :-D

publicado por APCUNHA às 21:45
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Que férias... desportivas! Baptismos de mergulho/mar nas Berlengas

Os meninos das férias desportivas, que decorreram nas piscinas municipais de Peniche, receberam umas lembranças da campanha "Vamos mergulhar na música!" nas quais estavam incluídos baptismos de mergulho.

Desse grupo duas crianças (um menino e uma menina) ganharam dois baptimos de mar no Arquipélago das Berlengas. A escolha foi realizada pelos instrutores de mergulho, do centro Haliotis, e de acordo com a melhor adaptação ao mergulho.

 

Esse mergulho foi realizado durante o mês de Agosto e aqui fica o registo.

Apesar de tudo ser novidade (material, técnicas, etc,) os meninos portaram-se muito bem e ficaram maravilhados com o fantástico mundo do silêncio! ;-)

Um obrigado à C.M.P./Piscinas que possibilitaram fazermos chegar às crianças esta experiência, e ao Centro Haliotis que tratou lindamente dos nossos meninos !

 

Para o ano poderá haver mais! Estejam atentos e vejam as notícias no dia 1 de Outubro, último dia da "Vamos mergulhar na música!

 

Fotos: gentilmente cedidas por Edgar Oliveira

publicado por APCUNHA às 21:36
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Sexta-feira, 10 de Setembro de 2010

A bordo da Vera Cruz - Boletim Notas de Marinheiro (dois)

Bom dia!

 

Continuando o relato das experiências a bordo da Caravela Vera Cruz, por ocasião da campanha oceanográfica de Junho, aqui fica o relato do aAlexandre.

 

Apreciem!

 

Boletim Notas de Marinheiro (Dois)

 

Boletim Notas de Marinheiro (2/Imagens)

 

publicado por APCUNHA às 22:20
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Francisco Lobato > "O menino e o mar"

UP MAGAZINE (Leitores: cerca de 1 milhão por mês. Revista de bordo da TAP)

Talento em português

Francisco Lobato - O menino e o mar

Texto: Maria Ventura

 

Link: http://www.upmagazine-tap.com/2010/09/o-menino-e-o-mar/

=======================

 

2010/09/01

 

Seguiu as pisadas dos seus “egrégios avós” e fez-se ao mar. Francisco Lobato tem 25 anos, uma vontade do tamanho do universo e é o único velejador português a competir em modo solitário. E dos melhores do mundo.

 

 

Não fossem as reportagens na imprensa – que habitualmente pouco ou nenhum destaque dão a desportos que não envolvam duas equipas de 11 jogadores aos chutos a uma bola – e os grupos de apoio nas redes sociais, onde vem escarrapachada a cara do navegador solitário português, e dificilmente reconheceríamos Francisco Lobato entre os muitos velejadores que, na manhã solarenga, se passeavam na Doca de Belém. Bruno Coelho, instrutor da Associação Naval de Lisboa, percebe que é do único português a vencer a regata transatlântica Transat 6,5 que estamos à espera e apressa-se a elogiar o antigo pupilo: “Deu para perceber desde cedo que ele ia longe. Tinha garra, era metódico, focado e muito determinado”, recorda.

Tímido e recatado, Francisco não gosta de dar nas vistas. Por isso, quando o fotógrafo da UP lhe pede para acender um flash de aviso e posar ao estilo Estátua da Liberdade com o Padrão dos Descobrimentos como pano de fundo, o atleta começa por torcer o nariz. Quando, por fim, acede, é inevitável dar pela sua presença: eis Francisco Lobato, velejador profissional.

 

Para apresentar condignamente este homem é preciso recorrer a clichés. É que há lugares comuns que, por muito que tentemos, não conseguimos contornar: ir à Torre Eiffel quando vamos a Paris, comer um pastel de Belém em Lisboa, chamar a Nova Iorque a “grande maçã”. Neste caso é preciso ir buscar o chavão dos Descobrimentos portugueses. Não é saudosismo, acreditem. É forçoso. Passados cinco séculos sobre as proezas marítimas lusitanas que deram a Portugal um importante lugar na história mundial, um rapaz lembrou-se que também podia marcar a diferença no palmarés náutico português e aventurou-se num registo inexplorado até à data: o solitário.

 

Um homem singular

O ditado popular “filho de peixe sabe nadar” parece que foi inventado para ele. Os avós e o pai sempre estiveram ligados à vela, por isso os barcos e o mar desde cedo fazem parte da vida de Francisco. Era ainda um bebé de meses quando foi de barco até Gibraltar e, em criança, passava as férias de Verão a bordo do veleiro dos avós, navegando pelo Atlântico e pelo Mediterrâneo. “Aos sete anos inscrevi-me na escola de vela da Associação Naval de Lisboa. Comecei pela classe tradicional, o optimist.” Foi o início da sua epopeia. Ao optimist, que é um barco de iniciação, seguiram-se os lasers e, em ambas as classes, Francisco foi conquistando títulos atrás de títulos em regatas nacionais, europeias e mundiais. As medalhas sucediam-se e estava chegada a hora de integrar a equipa olímpica nacional de vela. “Decidi enveredar pelo solitário em 2004. Estava prestes a começar a campanha para os Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, mas já andava a remoer esta ideia de ser velejador solitário há algum tempo. A aventura, a adrenalina, o risco, os barcos… tudo exercia sobre mim um fascínio tal que decidi que era hora de avançar.” Mandou às urtigas os Jogos Olímpicos e mergulhou num admirável mundo novo.

 

Claro que o salto não é fácil, especialmente “porque os custos em solitário são muito maiores”. Barcos mais caros, estágios no estrangeiro, equipamentos sofisticados… contas muito complicadas para um estudante de Engenharia e Arquitectura Naval do Instituto Superior Técnico de Lisboa. “Comecei com um barco emprestado e o primeiro que comprei foi com um empréstimo. Felizmente consegui bons resultados de início, o que me deu visibilidade e atraiu os tão desejados patrocinadores – uma engrenagem fundamental nestas andanças.” Com a peça que faltava encaixada no puzzle, Francisco podia começar a esquecer-se das contas e a centrar-se nos resultados. Que não se fizeram tardar. De lá para cá, entre muitos outros, alcançou os seguintes feitos a solo: em 2006, 2007 e 2008 foi o número 1 do ranking mundial na classe mini, em 2007 estreou-se na Transat 6,50 (regata transatlântica a solo), que acabou em 9º lugar e, em 2008, ganhou a grande regata Les Sables – Açores – Les Sables competindo num barco de série contra protótipos, que são mais rápidos, e foi considerado “Velejador do Ano” pelo site da Sea Sail Surf. Em 2009 venceu a Transat 6,50.

 

Há mar e mar

Para se ser velejador nesta categoria é condição sine qua non apreciar a solidão. Francisco aprendeu a gostar desse aspecto da sua profissão. “Quando o mar está mais calmo, podemos olhar em redor. Há muita paz, não há ruído, não somos bombardeados com informação, há tempo para pensar na vida, nos nossos objectivos.” Mas nem tudo é um mar de rosas, e o cansaço é o reverso da medalha. “É preciso estar sempre atento ao desempenho do barco. Numa regata transatlântica podemos dormir um pouco mais, mas numa como a Solitaire du Figaro, em que o ritmo é mais intenso, o tempo é precioso e, como os barcos andam muito próximos, é preciso estar sempre alerta para evitar choques ou perder segundos preciosos.

 

Gerir os sonos é mesmo complicado, às vezes até temos alucinações.” Em regata, Francisco não fica só a dever horas à cama, fica igualmente em dívida para com o estômago. Isto porque a comida é desidratada e vem em pacotes: “Ao fim de algum tempo, já não a posso ver à frente. Tenho tantas, mas tantas, saudades de comidinha caseira no mar”. Quando está em modo cruzeiro, a sua cozinha é basicamente uma chaleira e uma panela, que só servem para ferver água. “Nos primeiros dias ainda dá para levar alguns frescos, como fruta e pão. Mas tudo o resto é peso desnecessário e isso faz-nos perder segundos preciosos da corrida.” Sacrifícios, porém, não são estranhos a Francisco, que cedo compreendeu que para singrar no seu meio era preciso fazer cedências. “Tive de aprender a disciplinar-me e a aproveitar o tempo o melhor possível, procurando equilibrar a frequência das aulas e os períodos de estudo com o tempo dedicado à vela. Saídas à noite, com amigos, só de vez em quando, e sem excessos, para não prejudicar a forma física conseguida no treino.”

 

Diário de bordo

Provavelmente Francisco não se importaria que as suas viagens fossem um pouco como as fábulas de La Fontaine, onde os animais falam pelos cotovelos. “As maiores distracções quando estou em prova são os golfinhos, baleias, peixes e pássaros que se aproximam do barco. A música também ajuda. De resto, como tenho de puxar pelo barco e há sempre reparações para fazer sobra pouco tempo. Nem ler consigo.”

Não sendo exactamente fábulas, há dias em que as jornadas de Francisco Lobato puxam mais aos filmes de acção. É que velejar pode ser arriscado e a solo os riscos duplicam. O atleta teve a sua dose quando, na Transat de 2007, o barco se virou no Golfo da Biscaia. “Já ia em modo de sobrevivência, as condições eram extremas e só pensava em chegar à meta. O vento soprava a cerca de 120 km/h e as vagas rondavam os dez metros. Caí ao mar e perdi o controlo da situação Felizmente uma onda virou de novo o barco. Veio o helicóptero de socorro, mas eu sabia que se abandonasse a embarcação, não só ficava sem ela, como perdia a corrida. Passei a noite a tirar água do barco e a situação lá se resolveu.” É em momentos como este que se consolida a convicção: “Tenho muito respeito pelo mar, não é algo que se possa subestimar”.

 

 

Sem referências portuguesas nesta modalidade de vela, Francisco teve de ir à cata de inspiração noutras bandas. “Li muito sobre os primeiros velejadores solitários dos últimos 200 anos e todos eles me serviram de modelo. Mas há dois que tenho como referência: o francês Michael Desjoyeaux e a inglesa Ellen MacArthur. Ela porque é muito nova e já tem um palmarés impressionante. Ele pelos fabulosos resultados que foi alcançando ao longo dos anos – é o único velejador que conseguiu ganhar mais do que uma vez a regata Vendée Globe, que faz a volta ao mundo”.

Neste momento as suas atenções estão viradas para a classe Figaro Bénetéau e para a regata Solitaire du Figaro onde se estreou em Agosto, com o novo veleiro ROFF/Tempo-Team – um monotipo com 10,15 metros de comprimento, 3050 kg, e uma área vélica entre 66 e 121 metros quadrados.

No horizonte, vislumbra-se a Vendée Globe, que está para a vela em solitário como o Everest está para o alpinismo. Antes de lá chegar é preciso escalar outras montanhas. Por isso a história de Francisco Lobato não acaba aqui. A letra de uma música de Jorge Palma antecipa a continuação da saga: “Enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar”.

 

www.franciscolobato.com

 

por Maria Ventura

publicado por APCUNHA às 15:42
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Quinta-feira, 9 de Setembro de 2010

Baleia corcunda em Cascais

Para o Zé Pê que não alinha em facebooks!

 

Bom dia!

 

Hoje partilhamos um avistamento de baleia-corcunda, nas águas de Cascais (o que vem reforçar a ideia de que estas águas precisam também de ser devidamente protegidas!").

 

 

Aqui fica o texto, de Miguel Lacerda, e as fotos que um senhor inglês lhe facultou.

 

A ambos muito obrigada por partilharem este momento mágico!

 

 

 

"Ontem, mais uma vez foi observada uma baleia corcunda perto da praia do Guincho. As fotos que observei foram tiradas com um telemóvel, dava para identificar prefeitamente a espécie e o seu comportamento. O sujeito (iinglês) que fotografou, ficou de me enviar as fotos.Já no ano passado no dia 14 de Março, também ocorreu... uma outra baleia desta mesma espécie frente ao Guincho deslocando-se no sentido do Cabo Raso. (fotos feitas a bordo do Xopetinga)" Miguel Lacerda

 

publicado por APCUNHA às 22:02
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Terça-feira, 7 de Setembro de 2010

Mares Portugueses - Imagens nos autocarros rápidos Peniche-Lisboa

 

 

No princípio era a foto...

 

 

Depois a maquete...

 

E no final....um autocarro especial!

Número de frota: 4145/Rodotejo

 

 

 

E a história repetiu-se mais três vezes :-))

 

Cavalo-marinho, Sesimbra

Foto: Luís Quinta

 

 

Número de frota: 4152/Rodotejo

 

Corynactis viridis, A

Anémona -jóia, Berlengas

 

Foto: Luís Quinta

 

 

 

Número de frota: 4412/Rodotejo

 

 

Foto: João Ferrand/JFF

 

 Francisco Lobato,  velejador oceânico

 

2010 Estreante na La Solitaire du Figaro

2009 Vencedor da Regata Transat 6.50

 

 

 

 

Número de frota: 4068

 

 

 

Os autocarros saem da Gare de Peniche (na zona da Prageira/tômbolo de Peniche) e chegam a Lisboa ao Campo Grande, na zona exterior à gare, do lado direito, quando se está de frente para o estádio do sporting; em frente a um prédio creme).

 

Fotos autocarros: Colorbus

publicado por APCUNHA às 20:41
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